Estava olhando meu livro de literatura como sempre faço quando me deparei com texto muito com uma proposta muito interessante sobre a produção de um poema e decidi coloca-lo aqui. O texto foi feito por Tristan Tzara como uma receita para a criação de um poema dadaista que se caracteriza pela falta de logica e espontaneidade total.

"Pegue um jornal.
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.
Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Tire em seguida cada pedaço um após o outro.
Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.
O poema se parecerá com você.
E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público."

Eu fiz o que foi pedido e não estou certa se vocês serão capazes de compreender. Devo observar que foi preciso fazer algumas alterações quanto a concordância para não ficar tão estranho. Veremos minha obra prima.

Passado desconhecido acima domina.
Explorar vertiginoso isolamento iconográfico.
Um viajante caderno.
Olhos abarcando imaginar.
Deixou avenidas.
Motivo?
Pouca revolução turbulenta, fechou
Fotografico que seu panorama conheceu de misterios da historia deste leitor.

Eu tentei dar algum sentido ao poema e ficou assim:

Acima o passado desconhecido domina.
Explorando o vertiginoso isolamento iconográfico.
Um viajante e seu caderno.
Olhos abarcando o imaginar.
Deixou e fechou as poucas avenidas.
Revoluções turbulentas
Que conheceram seu panorama fotográfico
De mistérios da história desse leitor .

Uma observação sobre a foto, na hora de colar as palavras eu acidentalmente inverti a ordem de algumas, mas a ordem em que realmente retirei-as do saco foi a que eu coloquei acima.
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Iago Montalvão

Nossa! achei massa isso, vou fazer um dia :D